Estado continua a recuperação das áreas destruidas por Algodões I

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As localidades Juá dos Araújos, Cobiça, Poço da Pedra e Serra do Arco, povoados, não diretamente atingidos pelo desastre, ficaram praticamente inacessíveis por via terrestre, mas somente foram descobertos há algumas semanas. Mesmo assim, o Governo do Estado está empenhado em restabelecer antigos acessos inutilizados ou criar novas estradas vicinais de ligação a essas comunidades.

Em outro ponto, o serviço de recuperação da Escola Agrotécnica Deputado Ribeiro Magalhães está quase concluído. Todas as instalações elétricas e hidráulicas da Escola Agrotécnica, ligada à Secretaria da Educação e Cultura (Seduc), foram substituídas, depois de um processo de desintoxicação e higienização das instalações, contaminadas pelas águas da Barragem Algodões I. Foram, portanto, usados detergentes, mais de 50 garrafas de água sanitária e até vinagre.

Até o muro, derrubado pelas águas, foi reconstruído. Isso sem mencionar a pintura de todas as instalações internas e externas. No Assentamento Cansação, oito casas alagadas pela enxurrada, mas não comprometidas em suas estruturas, foram também pintadas pelas frentes de serviço da Emgerpi, que trabalha ainda na recuperação e abertura de acessos a povoados isolados pelas águas.

Frentes de serviço da Emgerpi mantêm obras em Cocal

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Além das 385 novas unidades habitacionais, a serem entregues aos desabrigados pelas águas da Barragem Algodões I, ações, como recuperação de estradas, reforma de escolas e restauração de equipamentos públicos - quadras poliesportivas, etc. - continuam sendo desenvolvidas. O Governo do Estado, através da Empresa de Gestão de Recursos do Estado (Emgerpi), está mantendo 15 frentes de serviço no Município de Cocal. Todas empenhadas em reconstruir o que foi destruído.

Esse aspecto da presença do Governo do Estado na região comprova que as ações do poder público estadual não foram interrompidas em nenhum momento, mesmo passados 57 dias da ruptura da Barragem Algodões I. Antes mesmo da tragédia, equipes da Emgerpi e Secretaria de Ação Social e Cidadania (Sasc) trabalharam incansavelmente junto às comunidades vitimadas. E continuam trabalhando.

As frentes de serviço da Emgerpi estão mobilizando cerca de 300 pessoas, contratadas em regime de diaristas. Esses operários atuam no Assentamento Cansanção e nos povoados Olho D’Água, Angico Branco, Frecheira de São Pedro, Tinguís, Franco, Tabuleiro e Boa Vista dos Libórios. O trabalho das frentes de serviço consiste basicamente na limpeza das áreas atingidas, removendo, separando e classificando todo o entulho. Assim, aproveita-se o que é possível.

Governo paga indenizações a famílias de Buriti dos Lopes

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As indenizações pagas pelo Governo do Estado, através da Secretaria da Defesa Civil, a 385 famílias do município de Cocal, vitimadas pelas águas da Barragem Algodões I, também contemplaram outras 184 famílias, habitantes de Buriti dos Lopes. Cada uma delas, em Buriti dos Lopes, recebeu igualmente o equivalente a R$ 5 mil - R$ 500,00 em espécie e R$ 4.500,00 em crédito para a aquisição de móveis e eletrodomésticos.

No total, o Governo do Estado aplicou mais R$ 920 mil em indenizações pagas a famílias de Buriti dos Lopes, onde a Defesa Civil deverá também iniciar, o mais breve possível, a construção de agrovilas dotadas de unidades habitacionais destinadas a abrigar quem perdeu suas casas. Em Buriti dos Lopes, 181 habitações foram destruídas pelas águas da Barragem Algodões I e 447 famílias, afetadas diretamente pelo desastre.

As indenizações pagas pelo Governo do Estado - em Cocal, foram aplicados R$ 1,925 milhão em indenizações - estão servindo não apenas para que essas pessoas recuperem parte dos bens materiais levados pela enxurrada. Esses recursos estão circulando pela economia dos dois municípios, beneficiando ainda os comerciantes locais, que estão faturando com a venda de grande quantidade de móveis e eletrodomésticos.

Construção de casas em Cocal reacende esperanças

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Em ritmo acelerado, no Município de Cocal, segue a construção das casas destinadas aos desabrigados em função da enxurrada provocada pelo rompimento da Barragem Algodões I, há 55 dias. No povoado Olho D’Água, uma das seis localidades escolhidas para a construção das 385 novas habitações, 105 homens estão trabalhando em dois turnos. A expectativa é entregá-las em 120 dias, prontas para serem habitadas por quem perdeu seu lar no desastre.

A obra mobiliza operários contratados e também homens cujas famílias ficaram desabrigadas. É o caso de Francisco das Chagas do Vale Sousa, 35 anos, que morava no Povoado Frecheira de São Pedro, uma das localidades mais atingidas. Com a Carteira Profissional assinada, Francisco disse que está se sentindo muito bem em poder participar da construção das casas. Ele sabe que uma delas irá abrigá-lo definitivamente, bem como sua família.

“Sinto-me bem construindo a nossa casa e espero que a gente se dê bem na nova casa”, declarou Francisco, em meio ao canteiro de obras implantado no povoado Olho D’Água. Ele e sua família estão recebendo, a cada 15 dias, uma cesta básica de alimentos, entregue pela Defesa Civil, e também uma indenização no valor de R$ 5 mil - R$ 500,00 em espécie e R$ 4.500,00 em crédito junto ao comércio local - para comprar móveis e eletrodomésticos.

Reconstrução de Cocal continua em ritmo acelerado

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Já chega a quase R$ 12 milhões o total de recursos aplicados na reconstrução de Cocal, através da Secretaria da Defesa Civil. Nesta quarta-feira (22), o secretário Fernando Monteiro estima que serão aplicados recursos suficientes para recuperação total da área. As 385 famílias diretamente atingidas já concluíram recebimento de auxílio financeiro de R$ 5 mil cada, alcançando a soma de R$ 1.925 mil.

Segundo Fernando Monteiro, a ordem do governador Wellington Dias é para a manutenção do grupo de reconstrução de Cocal até a normalidade total da vida das pessoas atingidas. Depois do auxílio financeiro, que beneficiou também os moradores de Buriti dos Lopes, a etapa agora é de reconstrução das casas das famílias, através da instalação de agrovilas planejadas para proporcionar as condições de vida aos moradores das áreas atingidas. Serão 385 casas nas quais serão investidos recursos da ordem de R$ 9.840 mil.

Casas em Cocal começam a ser construídas

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A presidente da Emgerpi (Empresa de Gestão de Recursos), Lucile Moura, esteve reunida na tarde desta segunda-feira (13) com representantes de todos os órgãos que desenvolvem ações de ajuda aos municípios de Cocal e Buriti dos Lopes depois do acidente da Barragem Algodões I. O encontro foi para avaliar o andamento dos trabalhos desenvolvidos pela Emgerpi, Sasc, Seid, Secretaria de Saúde, Defesa Civil e Agência de Desenvolvimento Habitacional - ADH.

O coordenador de Projetos da Defesa Civil, Joaquim Bezerra, informou que a construção das 385 casas será iniciada nesta terça-feira (14). Segundo ele, a construtora responsável pela obra vai contratar cerca de 120 pessoas do próprio município.

Outra boa notícia foi dada pelo representante da Secretaria de Saúde, Telmo Mesquita. Segundo ele, esta semana, vários médicos vão a Cocal fazer atendimento à população. A representante da Seid informou ainda que a Igreja Batista também está organizando uma ação de saúde no município.

Cocal e Buriti recebem ajuda financeira

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O dinheiro está sendo entregue tanto nas agências de Buriti dos Lopes, como em Cocal. Durante todo o horário de atendimento da instituição, equipes de assistentes sociais da Empresa de Gestão de Recursos do Piauí (Emgerpi) e Sasc, além de representantes da Defesa Civil, permanecem no local, orientando e esclarecendo dúvidas. Diariamente, o Governo do Estado também mantém um posto de atendimento ao público, montado ao lado do Mercado Municipal de Cocal.

A notícia da liberação do auxílio financeiro movimentou as quase 10 lojas de móveis e eletrodomésticos de Cocal, que trabalham para atender essa demanda excepcional. Segundo Claudete Sousa, vendedora de uma loja em Cocal, “as vendas aumentaram e, apesar de o estoque local ser pequeno, as lojas da cidade conseguirão atender toda a população”. Isso porque, explica a Claudete, alguns produtos serão entregues somente dentro de 30 ou 60 dias, já que alguns beneficiados esperam a reconstrução de suas casas para poder instalar os novos utensílios.